INFORMAÇÃO DE BIBLIOTECÁRIA - MA

Ideias, reflexões, curiosidades e questionamentos sobre a área de Biblioteconomia, Arquivologia, Consultoria informacional, Gestão do Conhecimento, Inteligência Competitiva, Gestão da Informação, Empreendedorismo e Digitalização de Documentos.













quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Feliz Natal!!!!

Neste Natal que se anuncia,
Rogamos com fé a Deus,
Que encha o nosso coração de amor.

E que o nosso coração tenha o espírito de paz...
de bondade...
e de compreensão...
de irmandade...
de caridade...
e de multiplicação...

E que dele emane o mais puro sentimento...
revestido com um agradável aroma...
de sabedoria...
de vitória...
de alívio...
de esperança...
de crença...

Que o nosso coração seja potente...
De induzir o amor entre as pessoas...
De sermos de natureza tão forte...
Para vencermos as tribulações da vida...

Para vermos e compreendermos a luz divina...
Que faz a luz do dia...
Que dissipa as trevas...
Que cria a beleza...
Com toda a harmonia...
Com toda a alegria...
Que dá sentido à vida...
Que faz tudo isso com amor...

(Everaldo Cerqueira)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Bibliotecas portuguesas ganham plataforma para emprestar ebooks

Há cerca de 42 bibliotecas públicas portuguesas em testes finais para implementação de uma plataforma que irá permitir aos leitores acederem aos acervos de ebooks em qualquer dispositivo com ligação à Internet. Deste grupo, "10 ou 11 bibliotecas académicas" deverão passar a contar com a possibilidade até ao final do ano.

Atualmente, a plataforma já está a ser usada pela Faculdade de Economia do Porto e pelos Institutos Politécnico de Leiria e de Bragança e, ainda antes do Natal, poderá ganhar espaço no site da Biblioteca Nacional, que também já assinou o protocolo para utilização do sistema, avançou o CEO da empresa que assina o projeto.

A solução foi desenvolvida pela Marka, uma empresa portuguesa que se dedica à distribuição de produtos informativos, incluindo ebooks (de livros técnicos). A nova plataforma resulta de um trabalho de 4 anos, no qual participaram cerca de 14 engenheiros (em Portugal e nos EUA), num investimento que ronda os 900 mil euros.

O sistema assenta no recurso a mecanismos de proteção à cópia (DRM) aplicados aos ebooks (numa parceria com a Universidade de Aveiro), para assegurar que o acesso a estes apenas é feito na medida em que seja permitido pela instituição (ou editor) que detém os direitos sobre os livros, e numa plataforma tecnológica que "guarda" estes ebooks online e permite o acesso aos mesmos pelos utilizadores (autenticados) das bibliotecas, explicou Manuel Gonçalves Neves, em entrevista ao TeK.

Segundo o responsável, aquilo que pode parecer simples, como a ideia de colocar os ebooks de uma biblioteca pública (académica, municipal, etc) ao alcance dos seus leitores através da Internet, sem necessidade de se deslocarem ao edifício para lê-los, era até à data muito difícil, devido a fatores como a resistência dos editores, que receavam ver as obras distribuídas sem autorização.

Até agora, "para acederem a um livro em formato digital, as pessoas faziam fila para usar o computador da biblioteca" onde este se encontrasse disponível, ilustra o fundador e diretor executivo da Marka, que também fornece a plataforma, mediante pagamento, a instituições e empresas fora do país.

São os contratos com empresas e bibliotecas privadas que permitem rentabilizar a solução. Em território nacional, será oferecida a bibliotecas públicas, como as presentes em universidades e municípios.

A outra parte do negócio é sustentada pela venda de ebooks através do site MyEbooks, onde é possível adquirir os livros digitais (técnicos e científicos) em formatos ePub e ePDF e, portanto, compatíveis com todos os leitores que suportem os formatos. Utilizadores de Windows e PC podem recorrer, por exemplo, ao software Adobe Digital Editions ou Bluefire Reader, disponíveis para download gratuito.

Embora os livros de editores portugueses sejam distribuídos pela empresa e colocados na sua loja online de forma gratuita, esta recebe ainda uma comissão sobre os títulos vendidos, o que constitui outra fonte de rendimento.

Note-te que a loja da empresa é independente do "armazém" de ebooks destinado aos livros que pertencem às bibliotecas - e aos quais os leitores inscritos nas mesmas terão acesso. De acordo com os dados fornecidos por Manuel Gonçalves Neves, nesta fase há na base de dados destinada às bibliotecas 9 mil ebooks, sendo que a cada dia são carregados mais 22.

Joana M. Fernandes

Fonte:
http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/bibliotecas_portuguesas_ganham_plataforma_par_1206040.html

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Teste: que livro você é?



Se você fosse um livro nacional, qual você seria? Um best-seller ultrapopular ou um relato intimista? Faça o teste e descubra. Muito legal!!

Eu sou "O Alquimista" de Paulo Coelho...rssss






Aproveite!!!

Fato...



Ferramenta para montagem de Referências

Para quem não tem paciência e nem acesso a norma da ABNT para elaboração de referências, existe uma ferramenta online para montar as referências.
Estou falando do MORE ( Mecanismo On Line para Referências) que foi desenvolvido por uma bibliotecária e um analista de sistemas.


Além da ajuda na montagem das bibliografias dos trabalhos acadêmicos, o sistema indica outros sites que possuem ferramentas semelhantes.


Vale a pena Conferir!


Site: http://www.rexlab.ufsc.br:8080/more/

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dilma sanciona Lei de Acesso à Informação




Diante de uma grande plateia, Dilma afirmou estar emocionada ao sancionar a Lei que regulamenta o acesso a informação pública e a lei que cria a Comissão da Verdade
POR MARIANA HAUBERT

Ao sancionar a Lei de Acesso à Informação e a lei que cria a Comissão da Verdade, Dilma disse ser hoje (18) um dia "histórico" para o Brasil - Wilson Dias/ABr

A presidenta Dilma Rousseff sancionou hoje (18) a lei que regulamenta o direito de todo cidadão ter acesso a informações públicas, expresso na Constituição de 1988. Após mais de 23 anos de espera, o Brasil passa a ser o 89º país a ter uma lei desse tipo, e o 19º na América Latina. O texto acaba com o sigilo eterno de documentos ultrassecretos e estipula mecanismos para a divulgação e para pedidos de informação.

Diante de uma plateia numerosa na cerimônia realizada no Palácio do Planalto, com a presença de ministros, parlamentares e os quatro comandantes das Forças Armadas, a presidenta também sancionou a lei que cria a Comissão Nacional da Verdade, que vai investigar e consolidar informações sobre as violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar, composta por sete membros nomeados pela Presidência da República.

Em discurso após a sanção das duas leis, a presidenta disse estar muito orgulhosa por sancioná-las. “ É o dia em que comemoramos – e a partir de agora iremos comemorar – a transparência, e celebrar a verdade”, disse ela, ao reafirmar o compromisso do governo com o tema. “[A lei] garante o acesso à história do país e reforça o exercício cotidiano da fiscalização do Estado”. Ainda segundo Dilma, as duas leis consolidam a democracia no país e o colocam em um patamar superior, em que o Estado passa a ser subordinado aos direitos humanos. Ela também destacou a proatividade que os cidadãos adquirem ao ter mais poder de controle e fiscalização perante o Estado, o que reverterá em benefício para toda a sociedade e no fortalecimento da cidadania.

O texto definitivo, aprovado pelo Senado em outubro, da Lei de Acesso à Informação foi sancionado com dois vetos. Foram suprimidos o parágrafo 1º do artigo 19 e o artigo 35. O primeiro, estabelecia que negativas de acesso a informações relacionadas a questões de direitos humanos deveriam ser encaminhadas ao Ministério Público, e o segundo, estabelecia a criação da Comissão Mista de Reavaliação de Informações. No entanto, os vetos aplicados pouco alteraram a lei.

Presente na cerimônia, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo afirmou que no prazo de seis meses, cada órgão público, tanto do Legislativo quanto do Executivo e do Judiciário, deverão publicar, em páginas próprias na internet, informações completas sobre sua atuação, contratos, licitações, gastos com obras, repasses ou transferências de recursos.

Para a presidenta, as duas leis tratam de assuntos distintos, mas estão diretamente ligadas uma à outra. “São leis que representam um grande avanço institucional e um passo decisivo na consolidação da democracia brasileira. Leis que tornam o Estado brasileiro mais transparente e garantem o acesso à informação e, ao mesmo tempo, o direito à memória e à verdade e, portanto, ao pleno exercício da cidadania”, afirmou no discurso.

Dilma estabeleceu a conexão entre as duas leis ao esclarecer que nenhum documento que atente contra os direitos humanos pode ser enquadrado em qualquer tipo de sigilo. “Uma [lei] não existe sem a outra, uma é pré-requisito para a outra, e isso lançará luzes sobre períodos da nossa história que a sociedade precisa e deve conhecer. São momentos difíceis que foram contados até hoje, ou, melhor dizendo, foram contados durante os acontecimentos sob um regime de censura, arbítrio e repressão, quando a própria liberdade de pensamento era proibida”, disse.

Acesso a informação pública

O principal ponto da lei sancionada hoje (18) versa sobre o chamado fim do sigilo eterno. O texto estabelece que nenhum documento poderá ficar por mais de 50 anos sem acesso público. A lei classifica as informações em três categorias: reservadas (5 anos de sigilo), secretas (15 anos) e ultrassecretas (25 anos), não podendo ter o prazo de sigilo renovado por mais de uma vez. A contagem do prazo começa a partir da produção do documento. Hoje, um documento pode ser classificado por 30 anos, mas este prazo pode ser prorrogado indefinidamente.

Todos os órgãos públicos dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – e dos três níveis de governo – federal, estadual, distrital e municipal – estão subordinados à lei, incluindo os Tribunais de Contas e os Ministérios Públicos. A lei também estabelece que autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e municípios deverão cumprir a lei.

De acordo com a lei, todas as informações de interesse público deverão ser divulgadas proativamente, ou seja, independentemente de solicitações. Tais informações deverão ser prestadas, prioritariamente, pela internet, de modo fácil e claro, com sistemas de busca e indicação de meios de contato por via eletrônica ou telefônica com o órgão que mantém o site. Ficam de fora desta regra os municípios com menos de 10 mil habitantes.

Todos os documentos deverão estar em formato eletrônico (planilhas e texto) e seu download deve ser permitido. O site também deverá ser aberto à ação de mecanismos automáticos de recolhimento de informações, ou seja, deve permitir que robôs de busca façam a busca e a organização da informação. A autenticidade e a integridade das informações do site devem ser garantidas pelo órgão.

Qualquer cidadão poderá solicitar informações.

Acesse aqui a página especial do Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas com o resumo e o texto integral da Lei (texto aprovado pelo Senado).

Comissão da Verdade

Diante de familiares de presos políticos da ditadura, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que a Comissão da Verdade é uma homenagem aos que lutaram pela democracia nos chamados “anos de chumbo”.

Ao longo dos próximos dois anos, a comissão vai investigar violações de direitos humanos no período entre 1946 e 1988 e será composta por sete pessoas indicadas pela Presidência. Até o momento, não há informações sobre possíveis indicados e nem data para isso. Durante as investigações, o grupo poderá requisitar informações a órgãos públicos, inclusive sigilosas, convocar testemunhas, realizar audiências públicas e solicitar perícias.

A comissão terá 14 funcionários, além do suporte técnico, administrativo e financeiro da Casa Civil. A comissão terá ainda de enviar aos órgãos públicos competentes informações que ajudem na localização e identificação de restos mortais de pessoas desaparecidas por perseguição política.

De acordo com a presidenta, o objetivo do grupo que formará a Comissão será “resgatar a verdade para que as gerações futuras conheçam o passado do Brasil e para que os fatos que mancharam a nossa história, nunca mais voltem a acontecer”.

A proposta, inicialmente enviada pelo Executivo ao Congresso Nacional em maio de 2010, foi feita com base na experiência de outros países, como Argentina, Chile e Peru que também viveram ditaduras recentes. Na avaliação de Dilma, este é um momento histórico do Brasil, mas sem o caráter de revanchismo.

O trabalho da Comissão da Verdade irá complementar a atuação de duas comissões criadas anteriormente, a Comissão de Anistia e a Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos. A primeira, julga pedidos formais de desculpas do Estado aos cidadãos brasileiros que participaram da luta a favor da democracia. A segunda, é responsável pelo reconhecimento de pessoas desaparecidas por participação em atividades políticas, entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, e que tenham sido mortas em dependências policiais.

A criação da comissão foi proposta no 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, em dezembro de 2009.

Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/dilma-sanciona-lei-de-acesso-a-informacoes/

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pós Graduação em Gestão do Conhecimento, da Informação e da Inovação Tecnológica



Objetivo Geral - Propiciar aos participantes competências e habilidades de reflexão e atuação em Gestão do Conhecimento, da Informação e da Inovação Tecnológica, assim como prepará-los para lidarem com desafios impostos pela sociedade do conhecimento.


Público Alvo - Empresários e executivos de empresas de serviços de gestão do conhecimento, como também, profissionais e gestores organizações públicas e privadas, prestadoras do referido serviço, graduados nas diversas áreas do conhecimento.

Coordenador do Curso - Prof. Saulo Ribeiro dos Santos

Corpo Docente - Composto de Mestres e Doutores advindos da FAMA e de renomadas Universidades Nacionais.

Disciplina e Carga Horária - O Curso possui carga horária total de 435 horas, a ser realizado em 11 meses, com aulas as sextas-feiras (das 19 às 22 horas) e aos sábados (das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas); Quando a disciplina for ministrada por professores oriundos de outros Estados, as mesmas serão realizadas durante toda a semana; além do período determinado para a conclusão do TCC. Haverá, durante o Curso, seminários com especialistas para enriquecer o conteúdo apresentado.

Estrutura Curricular - Módulos

1 Módulo Institucional – 145h


• Ética – 20h
• Epistemologia – 30h
• Metodologia da Pesquisa Científica – 20h
• Seminário de Pesquisa – 15h
• Didática do Ensino Superior – 60h (opcional)

2 Módulo Gestão do Conhecimento – 190h

• Estratégia Empresarial – 20h
• Gestão do Conhecimento – 50h
• Aprendizagem Organizacional – 20h
• Gestão do Capital Intelectual – 20h
• Educação Corporativa – 20h
• Gestão de Competências – 20h
• Sociedade do Conhecimento – 20h
• Marketing do Conhecimento – 20h

3 Módulo Tecnologia da Informação – 50

• Tecnologias da Informação e Comunicação – 20h
• Sistema de Informação Empresarial – 30h

4 Módulo Gestão das Operações da Tecnologia – 110h

• Gestão da Tecnologia e da Informação Tecnológica – 30h
• Gestão Estratégica de Operações – 20h
• Análise de Problemas e Tomada de Decisão – 20h
• Gerência de Projetos – 20h
• Engenharia de Organizações – 20h


Certificação - Faculdade Atenas Maranhense - FAMA

Matrícula - Documentação Exigida: cópias em xérox do RG; CPF; Curriculum Vitae simples; comprovante de residência; duas fotos 3x4; Diploma (ou Declaração) Original de conclusão da Graduação e Histórico da Graduação.
Local da Matrícula: Central de Atendimento da FAMA (térreo)
Previsão do início das aulas - Imediata, mediante formação de turma.

Informações - NegritoCoordenação de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão
Tel: (98) 2108.6010

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Afinal, o que é Inteligência Competitiva?


A Inteligência Competitiva (IC) busca identificar tendências do mercado, desenvolver análises estratégicas, descobrir oportunidades e mapear riscos através de metodologias científicas.
A Inteligência Competitiva é o processo contínuo de monitoramento e análise estratégica dos cenários e conjunturas mercadológicas em que determinada empresa está inserida.

Conceito

Inteligência Competitiva é a atividade de coletar, analisar e aplicar, legal e eticamente, informações relativas às capacidades, vulnerabilidades e intenções dos concorrentes, ao mesmo tempo monitorando o ambiente competitivo em geral.

A Inteligência Competitiva trata de " ler as entrelinhas do site do concorrente ou mesmo das informações tornadas públicas. Envolve também as conversas com os colegas em eventos, e, sobretudo, saber para onde olhar, o que perguntar e o que fazer com os dados que se descobrem" (STAUFFER, 2004, p. 5).

A maioria dos tomadores de decisão nas organizações trabalha com muitos dados em estado bruto, poucas informações baseadas em análises e quase nenhuma inteligência.
Um Sistema de Inteligência Competitiva busca transformar dados em informação e estes em inteligência.
Os dados são a base desta estrutura, por natureza são quantitativos, públicos e publicados. Segundo Garber (2001, p. 32) dados são "o elemento básico a partir do qual percebemos e registramos uma realidade".

A informação é o conjunto de dados analisados e organizados, sendo útil à tomada de decisão.
Já a inteligência fornece um grau de previsão das coisas que possam causar um impacto na organização. Ela é ativa, pois obriga algum tipo de atitude em resposta ao que foi recebido.

Leonard Fuld (1994, p. 23) diz que, em sua descrição mais básica, inteligência é a "informação analisada". Ainda segundo o mesmo autor, "a inteligência - não a informação – ajuda um gerente a responder com táticas de mercado corretas ou decisões de longo prazo".

"Inteligência Competitiva é o processo sistemático que transforma pedaços e partes aleatórias de dados em conhecimento estratégico" (TYSON, 2002, p. 1-3)..