INFORMAÇÃO DE BIBLIOTECÁRIA - MA

Ideias, reflexões, curiosidades e questionamentos sobre a área de Biblioteconomia, Arquivologia, Consultoria informacional, Gestão do Conhecimento, Inteligência Competitiva, Gestão da Informação, Empreendedorismo e Digitalização de Documentos.













terça-feira, 31 de agosto de 2010

CURSO INTELIGÊNCIA COMPETITIVA PARA BIBLIOTECÁRIOS

Objetivos: Preparar profissionais com formação em biblioteconomia para lidar com informações de negócios; compreender as bases teóricas da inteligência competitiva e da estratégia empresarial; compreender o processo de geração de informações e inteligência para tomada de decisão; dominar os fundamentos para construção de uma árvore de inteligência; dominar os fundamentos da busca, coleta e organização de informações de negócios; dominar os fundamentos da análise de informações para geração de inteligência; conhecer os sistemas computacionais básicos usados em processos de inteligência competitiva.

Ministrante: Giancarlo Proença
Minicurrículo : Giancarlo Proença é analista de inteligência desde 2003 e atua como consultor na área de planejamento, estratégia e inteligência competitiva. É ex-diretor da empresa Knowtec – Inteligência Competitiva e atuou como assessor em diversas empresas catarinenses. Tem MBA em Gestão pela Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, e pós graduação em estudos de Jornalismo pela UFSC. É graduado em Jornalismo, também pela UFSC.

PROGRAMA:


Introdução à Inteligência Competitiva: Conceitos basilares: estratégia, vantagem competitiva, competição, Tomadores de decisão: os clientes consumidores de IC, Demanda por informação relevante e aumento de oferta de informação bruta.
Necessidades de informação: KITs e KIQs – abrindo galhos na árvore de inteligência, O que o tomador de decisão QUER saber e o que ele PRECISA saber, As folhas da árvore: busca de fontes para coleta e monitoramento.
Coleta, monitoramento e organização da informação: Classificação e categorização de fontes, Coleta em fontes secundárias – buscadores, bases de dados, CAR (computer assisted reporting), Coleta em fontes primárias – entrevistas, elicitações, Ética e uso de informações de fontes primárias, Monitoramento – sistemas de notificação (RSS, Alerts) e serviços de informação, Organização e recuperação da informação – noções de sistemas de informação e sopa de letrinhas: BI, SIG/SAD, EIS, ERP, CRM, OLAP, DW, Text Mining, Data Mining.
Análise de informação e geração de inteligência para decisão: O que é análise. O foco na decisão, Técnicas de análise – SWOT, Porter, BCG, Benchmark, sinais fracos, alertas antecipados, cenários e tendências.
Disseminação e produtos de inteligência: Alertas, Produtos básicos – sumários executivos, planos de ação, análises de situação, Produtos complexos – tendências, cenários, projeções estratégicas, Relatórios ad-hoc, a cereja do bolo da IC, Formas de disseminação de produtos de IC – a linguagem e apresentação certa para cada decisor.

INVESTIMENTO:


Pagamentos a vista (depósito / cheque / dinheiro)
Até 15/08/10 - sócios ACB - R$ 140,00 - não sócios R$ 240,00
Até 05/09/10 - sócios ACB - R$ 150,00 - não sócios R$ 250,00

Pagamento a prazo (cheque / depósito / dinheiro)
Sócios ACB 1 + 1 de R$80,00
Não sócios ACB 1 + 1 de R$ 130,00

Para as pessoas que pagarem e vierem a desistir do curso:
15 dias antes do curso - 20% fica retido na ACB.
1 semana antes - 25% fica retido na ACB.

OBS: Enviar cópia do comprovante de depósito por fax (48 3035-4871), e-mail (
secretaria@acbsc.org.br) ou na sede da ACB (Av. Josue Di Bernardi, n. 239, Ed. Jowi, sala 302, Campinas - São José. CEP 88101200).

Conta Corrente ACB:
Banco do Brasil.
Agência: 5251-5
Conta Corrente: 5451-8

DATA:
10 e 11 de setembro de 2010 (6ª e sábado) – 8h as 17h

VAGAS: Mínimo 10 inscritos / Máximo 20 inscritos.


OBS: Caso não haja a quantidade mínima de inscritos, o curso será cancelado (e o dinheiro devolvido aos pagantes mediante comprovação) ou adiado.

Atenciosamente,Lucas Henrique GonçalvesSecretário Geral da ACBAssociação Catarinense de Bibliotecários (ACB)Av. Josue Di Bernardi, n. 239, Ed. Jowi, sala 302Campinas - São José.
CEP 88101200telefone/fax: (48) 3035-4871MSN/e-mail: secretaria@acbsc.org.br
Twitter: http://twitter.com/acbsc
Orkut: em implementaçãoFacebook: em implementaçãoWebsite: http://www.acbsc.org.br

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Mais leitores de livros eletrônicos... e as bibliotecas?

O título de uma matéria recente do The New York Times: Turning Page, E-Books Start to Take Hold (traduzido no Midia Global como: Mais Leitores estão optando por livros eletrônicos). Sobre o aumento da procura pelas novas tecnologias de suporte a leitura de livros (um livro é uma publicação impressa que constituí no mínimo 50 páginas).

É fato que diversos jornais impressos já estão deixando de existir lá fora, e o seu conteúdo está sendo produzido exclusivamente em formato digital.

Pensem nos dez anos que se passaram para a consolidação dos telefones celulares como tecnologia acessível para as diversas esferas de renda. Agora imaginem um cenário para as bibliotecas nos próximos dez anos.

A questão é, se uma nova tecnologia para leitura e troca de livros consilidar-se, teremos então a oportunidade para a consolidação dos investimentos em novos modelos de bibliotecas.
Valendo apostar nos ambientes como prestadores de serviços para a formação de comunidades locais e redes sociais temáticas.

Planejamento é adivinhação



por Fabiano Caruso
A menos que você seja uma cartomante, fazer um plano de negócios de longa duração é uma fantasia. Existem muitos fatores que estão fora de suas mãos: as condições de mercado, concorrentes, clientes, economia, etc. Escrever um plano faz você se sentir no controle de coisas que você não pode controlar, na verdade.

Por que nós não apenas chamamos os planos de que eles realmente são: palpites. Iniciar referindo-se a seus planos de negócio como as suposições de negócio, seus planos financeiros, adivinhações financeiras, e os seus planos estratégicos, como suposições estratégicas. Agora você pode parar de se preocupar tanto com eles. Eles apenas não valem o esforço.

Quando você transforma palpites em planos, você entra em uma zona de perigo. Planos deixam o passado direcionar o futuro. Eles colocam antolhos em você. “É para onde estamos indo, porque, bem, é para onde nos disseram que estamos indo.” E esse é o problema: os planos são incompatíveis com a improvisação.

E você tem que ser capaz de improvisar. Você tem que ser capaz de pegar as oportunidades que aparecem. Às vezes você precisa dizer: “Estamos indo em uma direção nova, porque é isso que faz sentido hoje”.

O cronograma dos planos de longo prazo é uma asneira também. Você tem mais informações quando você está fazendo algo, não antes de você começar a fazer. No entanto, quando você escreve um plano? Normalmente, antes de você começar. E esse é o pior momento para tomar uma grande decisão.

Agora, isso não quer dizer que você não deva pensar no futuro ou contemplar como atacar os obstáculos futuros. Isso é um exercício interessante. Só não sinta a necessidade de escrevê-los ou fique obcecado com isso. Se você escreve um grande plano, nunca provavelmente irá olhar para ele de qualquer maneira. Planos são apenas mais algumas páginas que ficarão por muito tempo como fósseis em seu arquivo.

Desista da adivinhação. Decida o que você vai fazer esta semana, não este ano. Descobra a próxima coisa mais importante e fazer e faça. Tome as decisões corretas imediatamente antes de fazer alguma coisa, não muito distanciadas das ações.

Isso é um OK para improvisar. Basta entrar no avião e ir embora. Você pode pegar uma camisa mais bonita, creme de barbear, escova de dentes assim que você chegar lá.
Trabalhar sem um plano pode parecer assustador. Mas seguir cegamente um plano que não tem nenhuma relação com a realidade é ainda mais assustador.

Trecho de Rework, novo livro da 37 Signals.

Um futuro para o bibliotecário sem os livros impressos



por: Fabiano Caruso

Durante a minha formação dediquei minhas pesquisas e exercicio profissional a compreender qual seria o papel da Biblioteconomia na sociedade em um mundo sem Bibliotecas. Durante esta busca, acabei desencantando-me da academia, saí da Biblioteca Especializada em que trabalhei de 2004 a 2007 e comecei a trabalhar com o que acredito ser uma espécie de profissional pós-biblioteconomia.

O que seria este pós-bibliotecário? É um profissional que percebeu que as Bibliotecas são apenas um meio, uma instituição importante que tem por objetivo garantir e preservar a autonomia e intelectual e estimular a colaboração e a formação de comunidades entre os cidadãos. Independente da existência ou não das Bibliotecas, enquanto este ethos for preservado, o importante não será perdido e a profissão continuará encontrando novos caminhos para justificar a sua existência na sociedade. Esta é a minha interpretação sobre o “preservar o cunho liberal e humanista da profissão, fundamentado na liberdade de investigação científica e na dignidade da pessoa humana” no código de ética profissional do Bibliotecário.

De certa forma a Biblioteconomia no Brasil perdeu-se. Na década de 90 ela teve a chance de reinventar-se, mas seguiu um caminho triste. Um dos elementos representativos é a introdução do conceito de Unidades de Informação, como forma de ampliar o escopo de atuação dos Bibibliotecários e Documentalistas – mas que representa técnica sem ethos. Muitos perderam-se (ou encontraram-se) em temas e tendências como Gestão da Informação, Gestão do Conhecimento e Arquitetura da Informação. Alguns mais interessados começaram a buscar a Biblioteca 2.0 – até eu durante a graduação – mas restringiram o buzz 2.0 a ferramentas.

Qual seria o futuro para o Bibliotecário sem os livros impressos? Eu realmente não posso prever em definitivo, mas irei propor algumas alternativas, e apresentar um pouco do caminho profissional.....

Como poderiamos pensar uma nova formação para os Bacharéis em Biblioteconomia?
Minha proposta – escrita de forma bem simples – é de concentrarmos esforços em quatro competências:

- Biblioteconomista: orientar a bibioteca para a qualidade e eficiência nos serviços prestados, orquestrando a atuação de diferentes especialistas (notem, outros profissionais) para desenvolver serviços que melhor atendam aos usuários.

- Projetista de Serviços de Informação: um profissional capaz de indentificar problemas relacionados a informação e documentação, e planejar serviços específicos para resolver estes problemas, sejam em bibliotecas e centros de documentação, ou serviços de informação digitais.

- Assessor Informacional: hibrido entre o biblioteconomista e o projetista de serviços de informação. O biblioteconomista trabalha no ambiente da biblioteca, o projetista não precisa trabalhar necessáriamente em nenhuma ambiente, mas planejando serviços de informação para implementação nestes. Mas o assessor é um profissional solo, que está comprometido em oferecer apoio a algum processo organizacional, ou a uma pessoa ou comunidade específicos, independente da existência de bibliotecas ou centros de documentação.

- Pesquisador Tecnológico: é gritante a necessidade de realização de pesquisas tecnológicas – criando uma relação efetiva entre teoria e práticas profissionais – para que se busquem novas soluções para os problemas relacionados aos serviços de informação e a experiência dos usuários nas bibliotecas e em processos documentais.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Informativo


Informamos que o Sindicato dos Bibliotecários do Estado do Maranhão aprovou em Assembléia Geral, realizada no dia 23 (vinte três) de junho de 2008, os valores referentes ao piso salarial desta categoria.
SALÁRIOS PARA BIBLIOTECÁRIOS RECÉM - FORMADOS COM ATÉ DOIS ANOS DE EXPERIÊNCIA:

40 horas semanais (8h) – R$ 1.800,00 a R$ 5.000,00
30 horas semanais (6h)– R$ 1.500,00 a 4.000,00
20 horas semanais (4h) – R$ 900,00 a 2.500,00

SALÁRIOS PARA BIBLIOTECÁRIOS COM EXPERIÊNCIA COMPROVADA, CONHECIMENTOS DE INFORMÁTICA QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE EXERCEM CARGO DE CHEFIA OU COORDENAÇÃO:

40 horas semanais (8h) – R$ 2.850,00 a 10.000,00
30horas semanais (6h)– R$ 2.550,00 a 9.000.00
20 horas semanais (4h) – R$ 1.425,00 a 5.000,00

Obs.: Os profissionais que já recebem salários superiores aos expostos acima, têm garantia constitucional de irredutibilidade salarial.

No caso de auxiliar de biblioteca, embora o SINDBIB/MA seja restrito a Bibliotecários formados, mas por força da existência imprescindível da função, temos constatado que a faixa salarial varia de R$ 700,00 (setecentos reais) a R$ 1.000,00 (mil reais) mensal.

sábado, 19 de junho de 2010

Reescrevendo as Leis de Ranganathan


Ranganathan escreveu cinco leis fundamentais para Bibliotecas, mas estas leis não deveriam vigorar nos dias atuais. Foram escritas em uma economia industrial de escassez, em que as Bibliotecas eram o principal ambiente de conexão das pessoas com os livros.
Os livros são importantes, mas o problema da escassez foi solucionado. O desafio atual não está na melhoria da qualidade da conexão das pessoas com os livros. Mas na melhoria da qualidade da conexão entre as pessoas.


O problema deixou de ser como encontrar o livro certo, mas como encontrar a inteligência certa. As redes sociais sempre foram a principal conexão das pessoas com os livros (dos clubes de leitura até os clãs de leitores de Harry Potter). As pessoas na grande maioria do tempo não buscam livros digitando assuntos aleatóriamente em catálogos, mas porque outras pessoas as indicaram. Seja durante o seu período de formação acadêmica, seja no relacionamento com os familiares, ou porque inspiraram-se pela leitura de outra pessoa.

A Biblioteca 2.0 não é simplesmente sobre o uso de Tecnologias Sociais para promover a disseminação da informação. A Biblioteca 2.0 na verdade é sobre o desafio de conectar inteligências.
Poderiamos comerçar a reescrever as Leis de Ranganathan desta forma:

A inteligência é para ser usada – uma pessoa é o que impulsiona o conhecimento. E podemos observar a importância das pessoas e de uma Biblioteca 2.o na seguinte frase: “quem sabe usar bem a informação, tem poder”. A informação, livros e documentos são apenas um meio. O conhecimento reside apenas nas pessoas.

Toda pessoa tem algo para ensinar - refere-se a identificação de inteligencias. O bibliotecário deve identificar quem são as pessoas certas, que dominam as áreas de conhecimento de interesse, e que podem contribuir com outras inteligencias.

Todo pessoa tem algo a aprender – refere-se a identificação de problemas. O que as pessoas desejam aprender, quais são os problemas que existem para ser resolvidos. O Bibliotecário tem a missão de conectar as pessoas que realizam perguntas, com aquelas que tem as respostas.

Poupe o tempo do leitor – a criação de serviços de informação que permitam que pessoas conectem-se para ensinar e aprender, seja através da colaboração intelectual, e/ou o compartilhamento da informação, documentação e livros ente as pessoas é o desafio do Bibliotecário 2.0. As pessoas não procuram conhecimento em catálogos, mecanismos de busca e etc. As pessoas buscam e encontram conhecimento no relacionamento com outras pessoas. São outras pessoas que indicam bons livros, documentos e informações. O desafio está na construção de sistemas que evidenciem isso.

Uma biblioteca 2.0 é um organismo em crescimento – o bibliotecário deve promover e estimular a formação de comunidades e redes sociais especializadas, que permitam que pessoas interessadas em um mesmo tema possam encontrar-se para trocar referências, documentos, e atuar em conjunto para a resolução de um problema em comum. Os sistemas colaborativos na internet possibilitaram a formação dos mais variados tipos de comunidades sem a necessidade de um profissional como intermediário. No entanto, o desafio do Bibliotecário está em promover a formação de comunidades mais inteligentes.

Ao invés de utilizarmos a web e a tecnologia da informação replicando a mentalidade industrial e o seu modelo “top down” de disseminação da informação, precisamos repensar e avaliar bem o impacto destas iniciativas. É preciso investir tempo na criação de serviços de informação inteligentes. Permitindo uma melhor conexão entre as pessoas e a sua produção intelectual (livros, documentos, apresentações).

Imaginem, por exemplo, que cada especialista ao invés de ter que publicar seus trabalhos compulsoriamente em Repositórios e Bibliotecas Digitais ineficientes, possam ter páginas pessoais na web em que suas competências sejam evidenciadas, em conjunto com a sua produção intelectual.
Desta forma, o papel do profissional deixaria de investir tempo na promoção de leis e medidas coercivas para a manutenção do que foram preparados para fazer, para atuarem de forma mais próxima as pessoas nas comunidades que fazem parte e ajudá-las a disseminar melhor a sua informação e a conectarem-se de forma mais inteligente com os seus pares e aprendizes.
É preciso transcender as nossas tradições e deixar de lado um pouco as instituições clássicas que sustentam a Biblioteconomia hoje. Para que talvez, possamos nos reconectar profissionalmente para sermos capazes de criar novos serviços de informação que resolvam problemas mais atuais.
As tecnologias que permitem que isso aconteça estão disponíveis. E são mais simples, baratas, efetivas e fáceis de utilizar do que muitas das que nos foram ensinadas nas universidades.
Como podemos reescrever estas leis e reinventar a Biblioteconomia para que ela continue cumprindo o seu papel e nos reconectar-mos profissionalmente para reinventar a Biblioteconomia?

Da Biblioteca ao Núcleo de Inteligência Social

O desenvolvimento de serviços de informação de serviços relacionados a aprendizagem e geração de novos conhecimentos são tradicionalmente de responsabilidade das bibliotecas em instituições de ensino e pesquisa.

Mas atualmente, graças às novas tecnologias e conceitos, baseados em redes sociais, inovação aberta, colaboração, aprendizagem em rede, e o perfíl de uma nova geração de estudantes e profissionais, foi preciso repensar o modelo tradicional das bibliotecas.

A estratégia de bibliotecas como redes participativas (Biblioteca 2.0) foi uma forma de aproximar aproximar as bibliotecas consolidadas com as demandas emergentes de serviços baseados em tecnologias colaborativas. Mas para instituições que não possuem bibliotecas, ou quando é inviável que a biblioteca incorpore um novo modelo estratégico, foi preciso repensar o papel das bibliotecas (unidades de informação) e o perfíl dos profissionais envolvidos.

Alguns problemas também foram fundamentais para consolidação da nova estratégia:

Gestão Informacional: a representação orientada apenas para a relação informação/documentação x geração de novos conhecimentos.

Gestão de TI: desalinhamento da da gestão com o desenvolvimento de novos serviços para bibliotecas – as bibliotecas costumam limitar seus serviços a mentalidade automação e criação de repositórios digitais.

Profissionais: a postura tradicional de profissionais da informação que crêem em mediação da informação, adotando um modelo de cima para baixo no desenvolvimento de serviços.

O planejamento estratégico do tipo de práticas adotadas por este novo modelo é o seguinte:

O Núcleo de inteligência social

O núcleo de inteligência social deverá se capaz de prover serviços de informação e prestar assessoria informacional com a finalidade de estimular uma cultura de aprendizagem colaborativa de inovação, para tanto:

Serviços de Informação

- Identificar demandas e necessidades de informação
- Mapear e reconhecer fluxos informais de informação
- Desenvolver serviços de informação
- Avaliar os serviços de informação através do feedback da comunidade

Aprendizagem Colaborativa

- Oferecer treinamentos, oficinas e cursos relativos para desenvolver habilidades informacionais
- Incentivar a utilização das tecnologias colaborativas para comunicação corporativa
- Estimular a auto-gestão e colaboração informacional
- Apresentar soluções para o gerenciamento de informações pessoais
- Orientar quanto ao uso de agregadores de conteúdo para acompanhamento de atualizações de sites através do RSS.

Gestão de Tecnologias Colaborativas

- prover infra-estrutura de tecnologia de informação
- implementar tecnologias colaborativas (blogs e wikis) como ferramentas para suporte a comunicação corporativa

FONTE: Fabiano Caruso - http://fabianocaruso.com/biblioteca-2-0/da-biblioteca-ao-nucleo-de-inteligencia-social/

Keith Richards diz em autobiografia que sonha em ser bibliotecário!

Londres, 4 abr (EFE).- O guitarrista Keith Richards, do Rolling Stones, tem o sonho secreto de ser bibliotecário, diz o próprio em uma autobiografia que está perto de ser publicada.

Segundo a edição de hoje do jornal inglês "The Sunday Times", o músico confessa no livro que, apesar de sua imagem de roqueiro, há anos cultiva uma paixão pelos livros e inclusive recebeu formação profissional para organizar os guardados em suas casas na Inglaterra e nos Estados Unidos.

Em sua biografia, pela qual teria recebido US$ 7,3 milhões por antecipação, Richards explica que tentou aplicar um sistema que utilizam os bibliotecários para ordenar seus livros, entre eles muitos sobre a história do rock e a Segunda Guerra Mundial.

Além disso, Richards atuou como uma "biblioteca pública" ao emprestar exemplares de autores britânicos como Bernard Cornwell e Len Deighton para seus amigos, diz o jornal.Segundo o "The Sunday Times", durante sua juventude na austera Inglaterra do pós-guerra, o roqueiro se refugiava na leitura antes de encontrar o blues.

Para Richards, "quando você cresce, há duas instituições que o afetam especialmente: a Igreja, que pertence a Deus, e a biblioteca, que pertence a você. A biblioteca pública é enormemente igualitária".

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2010/04/04/keith-richards-diz-em-autobiografia-que-sonha-em-ser-bibliotecario.jhtm

sexta-feira, 7 de maio de 2010

21 dicas para conservar seus livros e sua biblioteca


1. Grandes quantidades de livros são pesadas. Dê atenção a espessura das prateleiras.
2. O livro deve ser constantemente manuseado. O virar das páginas oxigena o material, impede a acumulação de microrganismos que atacam o papel e colabora para que as folhas não fiquem ressecadas e quebradiças.
3. Folheie rapidamente, mas cuidadosamente, o livro sempre que for colocá-lo de volta na prateleira. Isso vai arejá-lo.
4. Não guarde os livros acondicionados em sacos plásticos, pois isto impede a respiração adequada do papel.
5. Evite encapar os livros com papel pardo ou similar. Essa aparente proteção contra a poeira causa, na realidade, mais dano do que benefício ao volume em médio e curto prazo. O papel tipo pardo, de natureza ácida, transmite seu teor ácido para os materiais que estiver envolvendo (migração ácida).
6. Faça uma vistoria anual. Retire todos os livros, limpe-os com um pano seco. Limpe a estante com um pano úmido. Evite passar produtos fortes do tipo lustra-móveis, já que seus resíduos podem infiltrar no papel.
7. Deixe sempre um espaço entre estantes e parede. A parede pode transmitir umidade aos livros. E, com a umidade, surgem os fungos.
8. Armários e estantes devem ser arejados. Estantes fechadas devem ser periodicamente abertas.
9. Estantes de metal são preferíveis do ponto de vista da conservação dos livros.
10. Não use clipes como marcadores de páginas. O processo de oxidação do metal mancha e estraga o papel.
11. Em estantes de madeira, pense em revestir as prateleiras com vidro. Não use tintas a base de óleo.
12. Bibliotecas devem ser frequentadas. Nem pense em porões. Baixa frequência de pessoas aumenta a insidência de insetos. Considere um tratamento anual contra traças.
13. Não guarde livros inclinados. Aparadores podem mantê-los retos.
14. Encadernações de papel e tecido não devem ser guardadas em contato direto com as de couro.
15. Na prateleira, os livros devem ficar folgados. Sendo fáceis de serem retirados, duram mais. Comprimidos nas prateleiras, induzem a sua retirada de maneira incorreta, o que danifica as lombadas e fatalmente leva ao dano da encadernação. Livros apertados também favorecem o aparecimento de cupins.
16. Quando tirar um livro da prateleira, não o puxe pela parte superior da lombada, pois isso danifica a encadernação. O certo é empurrar os volumes dos dois lados e puxar o volume desejado pelo meio da lombada.
17. A melhor posição para um livro é vertical. Livros maiores devem ter prateleiras que permitam isso. Em último caso deixe-os horizontalmente, tomando-se o cuidado de não sobrepor mais de 3 volumes.
18. Luz do sol direta nem pensar. O sol desbota e entorta as capas.
19. Se for um livro antigo ou de algum outro valor ou de maior sensibilidade, lave as mãos antes de folheá-lo, já que mãos engorduradas contribuem para a aceleração da decomposição do papel. Evite umedecer as pontas dos dedos com saliva para virar as páginas do livro.
20. Ao ler um livro, evite abri-lo totalmente, como por exemplo, em cima de uma mesa. Isto pode comprometer a estrutura de sua encadernação.
21. Não utilizar fitas adesivas tipo durex e fitas crepes, cola branca (PVA) para evitar a perda de um fragmento de um volume em degradação. Esses materiais possuem alta acidez, provocam manchas irreversíveis onde aplicado
.

Livro Digital sobre Indexação(free)

A editora da Unesp lançou o livro digital sobre indexação (com download gratuito), organizado pela profª Mariangela Fugita, intitulado "A indexação de livros: a percepção de catalogadores e usuário de bibliotecas universitárias". O link para acesso é:

http://www.culturaacademica.com.br/titulo_view.asp?ID=56 .

Bibliotecas escolares passarão a ser obrigatórias

Dentro de no máximo 10 anos, deverá haver uma biblioteca escolar em cada instituição de ensino do país, pública ou privada.
A obrigatoriedade está prevista no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 324/09, cujo relator foi o senador Cristovam Buarque (PDTDF), que foi aprovado em decisão terminativa, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
Segundo o projeto, considera-se biblioteca escolar a coleção de livros, materiais videográficos e
documentos registrados em qualquer suporte destinados a consulta, pesquisa, estudo ou leitura. No que diz respeito ao acervo de livros, deverá haver pelo menos um título para cada aluno matriculado. E os sistemas de ensino, ainda de acordo com a proposta, promoverão "esforços progressivos" para alcançar a universalização das bibliotecas escolares.

Biblioteconomia no Programa Globo Universidade

O Programa exibido no dia 01/05/2010 sobre o curso de Biblioteconomia está disponível para consulta on line no site do Globo Universidade.

No item “Programa Globo Universidade” do menu principal, você encontrará um calendário com um sistema de busca e a sinopse de cada um dos programas exibidos.


Amigos bibliotecários, vc podem ter acesso pela home:


http://globouniversidade.globo.com/